10 de novembro de 2011

120 Anos sem Rimbaud - Martin Claret

Hoje a Editora Martin Claret lembra a data em que o autor Rimbaud faleceu,e para comemorar a importância do poeta lança uma promo relâmpago na Fan Page da Editora no Facebook.
As inscrições vão até a meia-noite de Hoje (10/11) e o sorteio acontecerá na sexta-feira (11/11). Participe !!!
Antes vamos conhecer um pouco do autor:

"Jean-Nicolas Arthur Rimbaud (20 de Outubro de1854, Charleville a  10 de Novembro de1891, Marselha foi um poeta francês.
Na maioria das vezes, a história de Rimbaud é apresentada como principal ponto de partida para a leitura de sua obra, o que torna quase impossível olhar a obra de Rimbaud com olhos livres.
O Rimbaud que partiu para traficar armas de fogo no norte da África de um lado e deu cor às vogais  por outro, tornou-se um tipo de referência para a poesia no século seguinte: servindo como argumento à tese que nascia sobre a impossibilidade de ser considerada a dissociação entre o poeta e sua poesia. O poeta, assim, vive e é sua poesia - pensamento em voga ainda hoje segundo algumas escolas."

"Eis um relato de seus últimos meses de vida em Marselha:

Desembarca em Marselha em 23 de maio de 1891, onde é logo internado no hospital de La Conception. Um câncer no osso é detectado, e os médicos não têm outra saída senão amputar-lhe a perna direita. Sua mãe, que não o via há mais de dez anos, corre imediatamente à cidade e aproveita para receber o produto dos negócios do filho. Em julho Rimbaud recebe alta e parte de muletas para Roche, onde não demora em traçar novos planos de retorno à África. Mas, como seu estado piora, vê-se obrigado a retornar a Marselha, na companhia de sua irmã Isabelle. Dá entrada no mesmo hospital com o nome de Jean Rimbaud, pois sua situação militar estava irregular. A irmã não sai de seu lado e presencia seus delírios, nos quais o poeta vislumbra desde ‘colunas de ametistas’ até ‘anjos de madeira e mármore’. Certa noite, o quarto é inexplicavelmente envolto por um forte aroma de incenso. As versões sobre seus últimos dias são contraditórias: segundo Isabelle, ele se convertera ao cristianismo e teve uma morte edificante. Mas Riés, amigo do poeta, nos conta que o capelão do hospital era sistematicamente expulso do quarto e acaba desistindo de dar-lhe a comunhão, temendo uma profanação involuntária.
Entretanto, todos que o viram afirmaram que repetia constantemente o Allah Kerim (‘Deus o quis’) com o fatalismo que tanto aprendera nos infindáveis desertos africanos. O jovem poeta e editor Rodolphe Darzens chega a Marselha na tentativa de entregar-lhe a antologia Reliquaire,[1] que reúne Uma temporada no Inferno e alguns de seus poemas. Mas chega tarde demais e o encontra sob o efeito da morfina. Em 10 de novembro de 1891, Rimbaud profere suas derradeiras palavras: ‘Me digam a que horas vão me levar para o navio"."
No entanto, “Rimbaud está vivo. Um fenômeno literário que não morrerá em nossa memória, está em tudo o que foi feito depois dele. Rimbaud é um marco zero na História da Literatura. Acabou com a precocidade, com a genialidade, com a rebeldia. Ele influenciou todos os poetas e escritores do século XX; os surrealistas, os beatniks e os hippies. Abriu as portas da moderna poesia e prosa. A força de sua genialidade não deixa ninguém indiferente e muitas lendas ainda correm sobre sua vida.”
Fontes:
Blog Martin Claret
Wikipedia


Olha a capa do livro da Martin Claret: Coleção O Autor por Ele Mesmo

Ficou curioso para conhecer mais esse poeta francês?? quer conhecer sua obra??
Corre para a Fan Page da Editora e boa sorte!!!!

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...